Pensamentos...
Se mexemos na água criamos ondas... Ao tentar contrariar essas ondas, só vou criando mais ondas. Por isso, a única maneira será deixar a água fluir sem mexer nela.
Aquilo que ainda hoje me parece incrível é que nunca tenha conseguido conseguir nada daquilo que me é prometido.
Talvez seja porque fico à espera que as coisas venham de uma fonte exterior quando tenho que aceitar a minha solidão no mundo e causar a mudança que quero ver. A frustração acumula-se e causa a depressão, e ao mesmo tempo tenho a ligeira percepção de que sou eu que estou a causar inconscientemente este sofrimento. Tornei-me numa vítima dos acontecimentos, tudo me parece afectar de uma forma negativa. A única solução será parar e não pensar durante algum tempo. Quando me sentir inflada por sensações fortes, parar e não pensar por um momento. Tento ser equilibrada... Tenho que me lembrar que o prazer traz sempre a dor acoplada, não sei porque é assim, mas se tem sido assim até agora é melhor aceitar isso e basear-me nesse pressuposto. Porque me sinto tão isolada do resto do mundo e tão culpada por isso.
O que sinto é uma ilusão, no domínio da sensibilidade posso ser facilmente enganada, dominada por emoções negativas de cada vez que procuro aproximar-me da luz. Será que algum dia vou conseguir esquecer essa minha tendência? Lá no fundo, espero que não. Quero estar só, mas tenho que lidar com as pessoas corretamente para consegui-lo. Não quero ter vergonha daquilo que sou. Bastava que tomasse a decisão certa no momento certo e tudo poderia mudar a partir daí... Será que é legítimo ficar à espera que surja a vontade de fazer uma coisa que achamos que deve ser feita. O dever e a vontade, forças contraditórias? Nem sempre.
O amor pode uni-las, pelos vistos. Mas amor não se encontra assim tão facilmente, ou talvez nós evitemos encontrá-lo, tomando precauções para tornar a felicidade impossível. O sabor da frustração fica muito tempo na boca, mas não fica para sempre.
Aquilo que ainda hoje me parece incrível é que nunca tenha conseguido conseguir nada daquilo que me é prometido.
Talvez seja porque fico à espera que as coisas venham de uma fonte exterior quando tenho que aceitar a minha solidão no mundo e causar a mudança que quero ver. A frustração acumula-se e causa a depressão, e ao mesmo tempo tenho a ligeira percepção de que sou eu que estou a causar inconscientemente este sofrimento. Tornei-me numa vítima dos acontecimentos, tudo me parece afectar de uma forma negativa. A única solução será parar e não pensar durante algum tempo. Quando me sentir inflada por sensações fortes, parar e não pensar por um momento. Tento ser equilibrada... Tenho que me lembrar que o prazer traz sempre a dor acoplada, não sei porque é assim, mas se tem sido assim até agora é melhor aceitar isso e basear-me nesse pressuposto. Porque me sinto tão isolada do resto do mundo e tão culpada por isso.
O que sinto é uma ilusão, no domínio da sensibilidade posso ser facilmente enganada, dominada por emoções negativas de cada vez que procuro aproximar-me da luz. Será que algum dia vou conseguir esquecer essa minha tendência? Lá no fundo, espero que não. Quero estar só, mas tenho que lidar com as pessoas corretamente para consegui-lo. Não quero ter vergonha daquilo que sou. Bastava que tomasse a decisão certa no momento certo e tudo poderia mudar a partir daí... Será que é legítimo ficar à espera que surja a vontade de fazer uma coisa que achamos que deve ser feita. O dever e a vontade, forças contraditórias? Nem sempre.
O amor pode uni-las, pelos vistos. Mas amor não se encontra assim tão facilmente, ou talvez nós evitemos encontrá-lo, tomando precauções para tornar a felicidade impossível. O sabor da frustração fica muito tempo na boca, mas não fica para sempre.
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