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Escrevo repetidamente de mim para encontrar alento. O mundo sempre se cala na sombra do meu pensamento distante e cheio de dores ocultas. Sinto as dores dos outros como se fossem as minhas. Sou como um livro, vejo as pessoas me folheando e rindo, mas logo se torna desinteressante pra elas. Repetitivo, sem graça, sem aventuras... As paginas amareladas são ignoradas. São essas pessoas que tiram a minha paz no meio da semana.
Minha dor é sempre silenciada e dou risada para ameniza-la. Em algumas pessoas ainda encontro afago, e esses pequenos sinais de afeto me faz pensar que talvez tenha uma cura.Sempre serei estranheza, até os confins da alma.
Às vezes eu sinto paz, o nosso amor, ou amor que criei é meio vegetativo, como os sentimentos que se acomodam depois de várias tentativas. Na verdade, ele nem teve uma chance. E algumas horas de "bem me quer" nunca serão suficientes para mim. Nunca estou satisfeita.
Tento diariamente impedir essa guerra interna. Esse drama patético e desnecessário.Ah como me doo sem motivo e sem sentido. Minha ladainha é pobre e meu olhar é triste apesar dos sorrisos e loucuras. Ando perdida na multidão no meio da cidade, vejo tantas pessoas se encaixando em tantos lugares, mas o meu lugar nunca encontro, nem sei se existe. Viver dessa forma me da náuseas, é pesado esse sentimento e cresce, me invade lá pela meia noite no fim de semana.Tento reformar meus pensamentos em banhos longos. Escrevo no embaçado do espelho. Digo que vai ficar tudo bem, mas sou capaz de prever os afastamentos e sou capaz de prever também minhas reações.
Jeh espero que isso passe. E vc realmente olhe para quem se importa realmente por vc. Queria muito ser o dono dos seus pensamentos mais nao sou. Fica bem. Te adoro!
ResponderExcluirQuem se importa ela não liga fato
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