Paralisia
Talvez
eu seja um pouquinho diferenciada, mas gosto de pensar que sou normal.
Se ninguém cutucar minha dor eu me encarrego de fingir que ela não existe.
Talvez eu esteja mesmo cansada dessa gente igual que faz uma bagunça enorme e depois vira a Elsa do Frozen jogando gelo pra todos os lados.
Curto mesmo os amores improvável, as histórias inimagináveis. Se não for pra ter insônia nem quero! Espero o mais intenso. O inédito. As melhores sensações desconhecidas. Dou valor para brilho nos olhos e borboletas no estômago.
Meias palavras para mim nem se quer são palavras.
As consequências da minha mente romantizada é um pé no saco.
Quanto menos tenho, mais quero ter. Quanto mais tenho, mais identifico erro nesse querer.
Exemplo:
É tanto querer que não quero.
É tanto medo de não ter o que já não tenho que prefiro não ter.
É a vontade intensa de comer o que não alimenta.
É um sentir que não se faz sentido.
É uma luz nos olhos que só serve para molhar os rabiscos...
É um café frio.
É mudar outra vez após a mudança.
É buscar um recomeço no ponto final.
É uma imaginação surreal distante de se tornar oficial.
É correr pro abraço e receber um aperto de mão.
É optar sem opção por seguir a razão.
Chuva de granizo.
Fazendo barulho.
No paradoxo do meu coração...
Só quero cultivar e temperar minha Paralisia do Sono. É o que mais se aproxima da realidade.
(Sempre tenho)
Se ninguém cutucar minha dor eu me encarrego de fingir que ela não existe.
Talvez eu esteja mesmo cansada dessa gente igual que faz uma bagunça enorme e depois vira a Elsa do Frozen jogando gelo pra todos os lados.
Curto mesmo os amores improvável, as histórias inimagináveis. Se não for pra ter insônia nem quero! Espero o mais intenso. O inédito. As melhores sensações desconhecidas. Dou valor para brilho nos olhos e borboletas no estômago.
Meias palavras para mim nem se quer são palavras.
As consequências da minha mente romantizada é um pé no saco.
Quanto menos tenho, mais quero ter. Quanto mais tenho, mais identifico erro nesse querer.
Exemplo:
É tanto querer que não quero.
É tanto medo de não ter o que já não tenho que prefiro não ter.
É a vontade intensa de comer o que não alimenta.
É um sentir que não se faz sentido.
É uma luz nos olhos que só serve para molhar os rabiscos...
É um café frio.
É mudar outra vez após a mudança.
É buscar um recomeço no ponto final.
É uma imaginação surreal distante de se tornar oficial.
É correr pro abraço e receber um aperto de mão.
É optar sem opção por seguir a razão.
Chuva de granizo.
Fazendo barulho.
No paradoxo do meu coração...
Só quero cultivar e temperar minha Paralisia do Sono. É o que mais se aproxima da realidade.
(Sempre tenho)
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