Sucrilhos

Queria Sucrilhos com Leite e Nescau. Você poderia trazer pra mim né? Mentira, só queria você mesmo, nem curto Leite com Nescau.
Estava pensando... Talvez eu seja mesmo esquizofrênica e tenha apenas te imaginado. (Do jeito que sou maluca, não surpreenderia). Devo ter te visto uma ou duas vezes de costas nessas avenidas por ai, mas não. Não! Não era você não. Eu acho que não. 


Desisti por que não existimos juntos. Sua bagagem está sempre lotada, suas horas reviradas, jogadas debaixo da sua cama, você parece sempre pronto para partir e não sobra nada além daquele sentimento de ponto final. O Mar dos seus pensamentos enigmáticos afogam o meu raciocínio limitado, e acabo processando tanta coisa que nem faz sentido. Você não pertence a esse lugar, é, esse lugar que te invento (Aqui). 

Não adianta. Nosso acordo de quase pra sempre temporário terminou em meados das 22h de uma segunda feira qualquer. Não percebi que acabaria antes de começar, se é que não acabou começando, mas sorri, e esse sorriso na memória se faz inesquecível. Não somos. Não fomos. Mas um dia na brincadeira ou nos meus devaneios existimos juntos sim, e foi lindo. Não me conformo pois quem tem essa doença nunca se conforma, mas aprende a remediar.
Ah... Boa caminhada... Se ficar frio. Leve agasalho.
E licença, vou descer na cozinha atrás do Sucrilhos, exatamente... 02:00 da manhã... Você não vai trazer até aqui claro... Foi Mal... Só não consigo dormir.




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