Sábado de Chuva

Ouça, meu riso vai silenciando sobre o funeral dos meus sentimentos...
Sempre existirá certezas em minhas dúvidas e no meu sexto sentido 
Meu mundo é cheio de emoções apertadas
Admoestar tudo de mim é um puta saco
Seu impregnado pisoteia minha sanidade
E mesmo assim...
Como hei de não sentir saudades?
Meu mundo é um furação de pensamentos sobre um quarto escuro
Onde de vez em quando bato a canela ou o dedão do pé entre os móveis
Deixo uma parte de mim em cada esbarro
Relembro sobre a Janela de qualquer Carro
Quero dilapidar tudo
Aduzir pra fora de mim
Não engodar 
Nem engordar meus lances fictícios
Odeio ter que me reinventar, mas é preciso
RECOMEÇAR
E procurar fontes de esperanças sobre um deserto seco
De pessoas secas
De sexo seco
Mudar de endereço
De bairro
Trocar a Água do Jarro

O mundo está cheio de coisas boas e eu...?
Eu mereço!
Sou a Gargalhada cheia de escândalos sobre uma escrita falida





Sábado de Chuva...







Olhei a chuva caindo daquela sacada
Entre os pensamento contidos
Um estava a poucos metros dali
Meu coração sentia outra pegada
Quase não notei que não estava ali
Estava nua e não senti
Você ainda era um embaraço dentro de mim
A alma estava com frio
E custou muito acreditar no meu vazio
Mas era real como a chuva que caia
Como a vida
Mas enquanto você lamenta por ela
A brisa que eu sentia era mentira
... e a chuva caia da sacada
Eu?
Eu morria
Morria nos braços de outro alguém 
Morria por saber que no próximo sábado não seria ninguém
Morria por não acreditar
Que você foi muito Além
Onde outro, naquele momento, não poderia chegar




Tudo é tão igual a tudo... 









PS: Ia aposentar meu blog conforme a última postagem, mas uma pessoa especial me convenceu a voltar a escrever meus pensamentos. Eu ainda estou pensando em como reformular esse Blog. Não sei ainda. Mas estou pensando. 
Obrigada













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